segunda-feira, 23 de maio de 2011

Palmadas - é possível educar sem elas! ? ! ?

Sim, o título de post é um questionamento na mesma proporção que é uma afirmação.
Questiono para saber novas opiniões, para entender um pouco como alguns pais se sentem diante desta questão.
Ultimamente esta questão das palmadas vem ocupando certo espaço na mídia, e eu particularmente gosto de prestar atenção em tudo que sai na TV, revistas e jornais, principalmente quando o assunto tem a ver com infância e educação.
Em casa a lei aqui é a do diálogo, a autoridade é demonstrada em atos, e não de forma ditatorial como no caso das palmadas, e o respeito é conquistado com o carinho, muito carinho e demonstrações constantes deste carinho.
Sobre os pais que são adeptos as palmadas, não julgo, compreendo que cada qual tem seus métodos, cada qual consegue seus resultados através de meios próprios.
Só questiono uma coisa, como formaremos adultos abertos ao diálogo se não dialogamos com nossas crianças?
Educar não é somente um mar de rosas, e tão pouco é algo fácil, exige demasiada paciência, disciplina, comprometimento, envolvimento, amor, e nunca teremos garantia e que ará 100% certo.
Na minha casa por exemplo, durante a minha infância, esta questão era misturada, meu pai adepto ao chinelo, sinto e gritos, e minha mãe adepta ao dialogo, ao carinho, e se for pesar, a receita da minha mãe deu muito mais certo.
Eu apanhava todos os dias, e não eram simples palmadas, e o que eu fazia, desafiava meu pai, só chorava escondida depois de apanhar, e no instante seguinte, depois que passava a dor, lá estava eu novamente, aprontando novas e piores traquinagens. Sem contar das vezes que eu apanhava erecebia logo um carinho em seguida, ou seja, as palmadas não tinham serventia nehuma.
Já com minha mãe o método era outro, se desobedecíamos ela, ela nos dava um gelo, dizia que se não podíamos parar para ouvi-la em suas necessidades, ela não poderia parar para as nossas, ai não aprontávamos que era para não perder o colinho de mãe.
Qual método é correto, os dois, ou nenhum, quem sabe?, afinal, não há uma receita de como sermos pais, não nascemos com manual, tão pouco nossos filhos, mas uma coisa é fato e universal, só saberemos dar aquilo que recebermos.
Esta questão da palmada ainda dará muito o que falar, e eu , como mãe, formadora de opinião e por que não educadora, adoraria ouvir  o que outros pais têm a dizer, compartilhar experiências.
A experiência que tenho a compratilhar é a politica do diálogo, que por aqui, tem dado super certo.
Palmada dói, e dor não é legal!

Um comentário:

  1. Fernanda eu ainda não sou mãe, mas concordo que cada família encontra um método de educar os filhos, eu não levava palmadas a minha mãe sempre conversou e quando não funcionava nem comigo ou com o meu irmão ficavamos sem assistir ou ela nos deixava no quarto sem brincar funcionou bem viu, acho que toda mulher quer ser uma boa mãe na minha opinião carinho, conversa é melhor solução bjs.

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