quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Invasão Tecnológica

tecnologia12

Confesso que não passo um dia se quer sem fazer o uso de algum artigo tecnológico, em casa faço uso de celular, computador,Tv, DVD e  o preferido de todos vídeo game, quando por algum motivo fico sem, acreditem, altera de certa forma meu humor, me deixa inquieta.

Nos últimos dias apareceram uns probleminhas de saúde, e óbvio eu teria que estar indo a médicos, fazendo exames, até ai tudo bem, mas quando o médico utilizou a palavra internação, a primeira coisa que me veio a cabeça foi, como eu faço pra ficar internada sem as minhas distrações?

Quando me internei para ter a minha filha, fiquei 3 dias no hospital, e para a minha sorte eu tinha um bebe para olhar, mas nos horários que ela estava dormindo, lá estava eu, a toa, ou, fotografando, fotografando muito, mas era pra ter algo para fazer, pois não me agrada em nada a ideia de ficar enjaulada.

Pois bem, ontem pela manhã fiz os exames que o médico havia solicitado e fui trabalhar feliz e contente (força de expressão, estava morrendo de dor), mas fui. A noite fui levar os resultados para o médico ver (abençoado seja o plano de saúde, que permite flexibilidade no horário de consultas, tem até aos finais de semana), chegando na consulta, qual a grande surprise, PA nas nuvens. Como nem tudo é perfeito, o atendimento no meu convenio se encerra as 22h depois disso te encaminham para o hospital mais próximo ou o de sua preferencia…escolhi o de minha preferência, e lá fui eu, firme e nem tão forte assim, achando que ia só tomar uns remedinhos pra pressão e voltar para casa.

Tudo bem, nem sempre as coisas saem como queremos, a pressão reduziu, mas não o suficiente para eu poder passar pelos procedimentos que me são necessários para manter a boa saúde, mas tudo bem…pensei, fico aqui mais um pouco já resolvo tudo e vou para casa, oi!? Casa!? De onde tirei que ia para casa, acho que do meu desejo infinito de estar nela.

Mas reclamar para quê, agora é possível trazer para dentro do hospital a tecnologia q preferir ou couber,a exemplo disso sou eu que não fiquei sem net em momento algum, tudo bem que estou sem celular, mas o note e vídeo game vieram comigo…(nem tenho idade pra vídeo game, não é mesmo? Mas que me distrai, ah distrai).

Agora pela manhã tive uma boa noticia, vou para casa, tomarei remedinhos por 4 dias e depois, hospital novamente, mas até ai tudo bem, já sei que posso ficar lá sem me afastar das coisas que gosto, melhor ainda, estou voltando para casa sem aquela dor infernal que se fez minha companheira inseparável a exatos 7 dias.

O melhor de tudo de ir para casa, além de estar com a filhota e com os amores da minha vida (inclui família, namorado, amigos, cachorro), é que vou poder trabalhar. Adoro as minhas folgas, mas confesso, estar em casa a toa, me incomoda muito, fico estressada de estar a toa, enquanto tenho serviço de casa, maravilha, mas a hora q acaba, ai fico doidinha, é pro conta disso q nos dias de folga, passeio, passeio, passeio.

Que venha o que vier, vou de mala tecnológica e cuia para o hospital, e assim ficarei mais próxima dos amigos, da filhota que com a ajuda do Tio dela já ouve e vê a mamãe pelo msn, e quando eu voltar, será uma pagina virada e terá lá uma página em branco novinha para eu não deixar a vida parar!

O que seria de mim, sem essa tal tecnologia!?

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Saindo da inércia

Lendo um post no blog da minha amiga Renatha, encontrei respostas para perguntas que há tempos me faço. Através do maravilhoso texto por ela escrito e publicado, entendi que as minhas maiores falhas não estavam nas escolhas erradas que fiz, ma principalmente no péssimo hábito de achar que era jovem ainda, e que dispunha de tempo para realizar posteriormente.
Com 12 anos recebi um convite para ir jogar futebol em outro estado, não fui achando que haveria tempo pra fazer isso depois, ainda era muito jovem, optei pro ficar ao lado da família e amigos, e o tempo não perdoa.
Tempos depois, mais velha, dividia meu tempo entre faculdade pela manhã, handebol a tarde e curso técnico a noite, mas não me preocupava em correr atrás de experiência profissional, me julgava jovem ainda, e com tempo para resolver isso mais tarde.
O tempo passou, não fiz nada com os diplomas que conquistei, pensando que haveria tempo mais para frente para decidir com calma que rumo seguir.
Quando entrei na faculdade de Jornalismo, pensava que ainda era jovem, e que tinha tempo para continuar fazendo cursos atrás de cursos, até a hora que encontrasse uma profissão que me encantasse.
Arrumei um emprego bom, em uma das áreas que havia estudado, e na primeira dificuldade, resolvi que não queria esquentar minha cabeça, e pedi demissão, de um emprego de excelente salário e carga horária favorável, eu julgava que teria tempo para correr atrás disso no futuro, que teria tempo para conseguir outro emprego tão bom quanto, afinal, eu ainda era jovem.
Foi este também o pensamento que me encorajou a trancar a matricula na faculdade de jornalismo, acreditar que eu era jovem, e que haveria tempo para retomar tudo mais para frente.
E ontem, ao ler o blog me dei conta de que abri das melhores e maiores oportunidades da minha vida, por falta de maturidade, por achar que ainda era jovem demais e que haveria tempo para realizar tudo futuramente.
Da 1ª ocasião que citei, quando eu tinha 12 anos até o presente momento, se passaram 17 anos, ea juventude que antes parecia eterna hoje é um acelerador do tempo, que vem me mostrar dia após dia que eu não tenho tempo, que eu nunca tive o tempo que pensei ter, pois na roda da vida, a marcação de tempo útil é uma só, e cham-se agora!
E deste post, conclui que  errei também quando julguei ter perdido definitivamente as oportunidades, não sou mais jovem como no tempo do futebol ou da faculdade, tão pouco tenho a vida sossegada que tinha antes, mas hoje, ainda é tempo suficiente para eu construir, para eu plantar a tempo de colher os frutos do meu plantio.
A maturidade veio, e não veio de forma suave, e mesmo assim demorei para enxergar que no calendário da vida, o tempo hábil não é o amanhã, e sim o agora.


Re, obrigada pelo chacoalhão...sai da inercia!

sábado, 13 de agosto de 2011

C.I. Lucy Franco Motoro - Maternal I-B

Tias do Maternal I-B

Recebam este recadinho como forma de agradecimento, pelos cuidados oferecidos a minha pequena Vitória, que é a luz da minha vida.

Ser mãe não é tarefa fácil, mas abracei essa missão com alma e coração. Antes da Vitória, vieram o Pedro e a Maria Luiza, que quis Deus que partissem sem que eu pudesse ter o prazer de trazê-los para casa.
E quando eu já pensava em desistir, papai do céu me mandou a Vitória para me dar vida nova.

Voltando da escola
E vocês tem tornado essa vida nova muito mais alegre e emocionante.
A cada nova conquista da minha pequena, a cada novo aprendizado meu coração transborda de alegria.
Vestida para o 1° dia de aula
O brilho nos olhos da minha filha ao falar das Tias, dos coleguinhas, a alegria ao contar do dia que passou na escola, são coisas que palavra nenhuma que eu escrever ou pronunciar, possa expressar a grandeza do meu agradecimento.
Porém, apesar de simples, recebam o meu muito obrigado, pelo bem incalculável que fazem a Vitória, que é a razão da minha vida, a motivação da minha luta, a recompensa pela minha não desistência.
Á vocês, o meu carinho, a minha admiração e total respeito.
Através do competente trabalho de vocês, pude e posso viver momentos inesquecíveis.
Meu 1° dia das mães
Nossa 1ª festa Junina


Meu 1° dia dos pais.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Quando a maternidade não resolve

Depois que deixei meu lado anti social de lado, e passei a me comunicar mais com as pessoas, conheci mais mães que vivem que na mesma situação que eu, ou seja, solteiras e com seus filhos para criarem.
Muitas delas nem se quer recebem a pensão de seus filhos, e tantas outras quase nem se lembram do rosto do pai de seus filhos.
Neste mundo de mães e filhos solteiros, afinal, as situações de peso e dificuldade apertam não só para as mães, mas para os filhos também, nesse mundão, descobri a minha maior fraqueza, que é a de nada poder fazer quando a minha pequena chama pelo pai.
O pai da minha filha é um mutante, porque em determinado tempo é presente, pai competente, paga pensão, dá presente, no momento seguinte, desaparece,  e passa a aparecer 1 vez por mês, no dia da pensão, numa visita relâmpago, promete o mundo e não cumpre nada.
Nesse meio campo confuso, minha filha, que quer ligar para o pai todo dia, chama por ele, cobra de mim o porquê do pai ter dito que vinha e não ter aparecido, e eu sempre com a mesma desculpa, seu pai esta trabalhando filha. Essa era a desculpa, até ela aos dois me dizer, mas você trabalha e está aqui.
Pedi forças pra Deus, e expliquei que o trabalho dele é diferente, cansa mais, e é muito longe, mas no fundo eu queria ter respondido que neste jogo, somos somente nós duas, que o pai dela não vem vê-la porque não quer, afinal, não perde um final de semana de futebol, mas não respondi, mais uma vez contornei a situação.
Ai me vi diante de uma situação que a maternidade de nada vale, pois não é a minha ausência que ela sente, eu estou sempre presente, não existe emprego, compromisso, doença que me faça perder os momentos de minha filha, que me faça sair do lado dela, me senti impotente.
Nada tem tanta capacidade de ferir o coração de uma mãe, do que aquilo que atinge o coração de seu filho. E é o que esta acontecendo aqui em casa, a raiva que o coração da minha filha não conhece, esta nascendo no meu coração, a cada choro, a cada promessa que o pai faz e não cumpre.
Dia 13 na escolinha dela tem a festa do dia dos pais, e o pai dela disse que não sabe se vai poder ir porque tem que trabalhar, engraçado, se fosse uma partida de futebol, ele já teria conseguido dispensa, ou inventaria uma dor de estômago pra ficar em casa.
Fico vendo uns pais que levam os filhos ao parque, a escola, que brincam, que interagem, e sinto por ter escolhido tão mal o pai para a minha filha.
Mas, quando a maternidade não resolve, o amor ameniza!

domingo, 7 de agosto de 2011

Brincadeirinha

Num comentário deixado no meu blog, minha amiga Renatha  me aviosu de uma brincadeira que tinha lá pra eu fazer, demorei pra ver, mas não vou deixar de brincar..lá vou eu.
A brincadeira é que eu devo relacionar dez coisas das quais eu gosto muito, então, deixa eu ver:

  1. Ser mãe - gosto, amo, muito, não sei como seria minha vida sem a maternidade como parte dela, sem minha filha na minha vida;
  2. Minha casa - adoro estar em casa, de bobeira, só eu e minha pequena. Qdo tenho a aoportunidade de ficar sozinha em casa, rs, dou um jeito de trazer minha filha pra perto para ficar comigo;
  3. Brincar - amo brinquedos, e ser mãe só ajuda no quesito brincadeira;
  4. Colecionar carrinhos - gosto muito, miniaturas, controle remoto, flexão (minah filha destruiu a maioria, mas come la eu não briguei, não doeu);
  5. Trabalhar - não importa no que, desde que reflita em beneficio a alguem, adoro trabalhar no hospital por isso, muitas vezes a unica visita que o paciente recebe é a nossa, ai eu bato papo, animo, e saio com a ensação de missão cumprida;
  6. Estudar - adoro descobrir coisas novas, estar sempre aprendendo e aprendendo;
  7. Futebol - se eu pudesse jogava e assitia futebol todo dia;
  8. Amigos - estar na companha dos meus amigos é algo que amo, passaria um dia todo jogando conversa fora, rindo, e até mesmo em silêncio na companhia dos amigos;
  9. Conversar - falo pelos cotovelos e adoro falar, me comunicar;
  10. Internet - já não sei ficar sem.

Agora devo indicar outros bloqueiros para a brincadeira:

A vida de uma tentante

Relacionamentos, vida & cotidiano

Brincando a gente aprende