terça-feira, 29 de novembro de 2011

Eu não existo longe de você

sábado, 26 de novembro de 2011

Confiança

confiançaSaber que alguém a quem se ama imensamente, tem po rnós confiança, que essa pessoa se sente segura em nossa companhia é a melhor sensação que existe.

E eu tive a sorte de poder sentir o que é ter alguém confiando em mim.

Filhota muito sabeca subia na cama, da cama ia para a cadeira e da cadeira subia na mesa do computador, e depois fazia o trajeto de volta, e eu só olhando para ver onde ia parar, ai resolvi me sentar na cadeira, quem sabe assim eu não terminava com a perigosa brincadeira.

Pois ai vem dona Vitória arrastando outra cadeira, sobe na mesa do computador e grita:

Mamãe, pega eu. E pula no meu colo,com uma certeza absurda de que eu iria pegá-la, e….

E foi o que eu fiz, com um reflexo que tambe´me não sabia que possuia, peguei Vitória que ficou confortávelmente sentada em meu colo.

Com o coração batendo a mil, perguntei para a minah pequena como ela sabia que eu ia segurá-la, sem deixar que ela caisse no chão, e ela me respondeu:

Você me ama mamãe!

As vezes acho que a minha filah tem mais idade do que realmente tem, pelo menos algumas de suas respostas demonstram isso.

E eu nem sabia que era tão bom ouvir isso, ter essa certeza, de que ela confia em mim, que sabe que estarei aqui sempre que possívbel para o que ela precisar.

Sim filha, eu te amo, e você pode se jogar sobre mim da altura que for, que meu amor me dará força para te segurar.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Infância é para a vida toda!

Quem não guardinfanciaa dentro de si lembranças da infância? Quem não olha para uma cicatriz e se recorda do instante em que essa cicatriz se fez ?
E foi de tanto pensar sobre esse fato, sobre o quanto tempo a infância perdura na vida de uma pessoa, que cheguei a conclusão que sendo eu hoje mãe, tenho que deixar para a minha filha as mesmas boas impressões que recebi de minha mãe.
Quando eu me machucava o beijo de mãe curava mais do que o remédio, o abraço fazia a dor ir embora quase que instantaneamente, e essas são lembranças boas que ninguém pode tirar de mim, é a minha infância me acompanhando pela vida adulta.
Antes mertiolate ardia, morria de medo, mas adorava quando minha mãe passava sobre o ferimento e depois assoprava, hoje em dia mertiolate não arde mais, mas a minha filha conhece a mesma sensação que eu conheci, do medo de arder ao sopro suave de mãe, que parecia ter o dom de fazer a dor ir embora instantaneamente.
Ontem a noite (filhota deveria estar dormindo), Vitoria foi fazer graça para o pai dela que estava aqui, e deixou uma garrafa pet de 2 litros cair sobre o dedão do pé, e ganhou de brinde uma unha quebrada bem na linha da cutícula, muito sanguinho, e um dedo inchado e roxo,eu poderia ter dado uma bronca por ela ter aberto a geladeira sozinha para pegar a água para o pai dela, e por ter jogado a garrafa para o alto, mas será que ela bronca que ela precisava?
Peguei minha filha no colo, e tratei de colocar em pratica, agora como mãe, o que eu tanto recebia como filha, lavei o dodói, passei mertiolate, dei um beijinho e assoprei, peguei um band aid colorido e coloquei no machucadinho dela, de momento cessou o choro, minutos depois estava Vitoria rolando na cama pra lá  e para cá chorando de dor, e eu querendo dormir, o que fiz?
Levantei, peguei ela no colo, e cantei uma musica que nasceu no meu coração e que acalma ela desde pequena: a mãezinha vai ajudar, a dorzinha a passar, vai embora dorzinha, para o meu neném descansar, ela foi acalmando, mas ai a dor voltou e diante do dedo inchado e roxo, não teve jeito, 1 hora da manhã e nós duas rumo ao Pronto Socorro, sem bronca, só carinho e cuidado.  
Quando retornamos do hospital, lá estava a tia dela coruja com a luz acesa, esperando que passássemos por lá para dizer o que o medico tinha dito, eis a minha surpresa, quando minha irmã perguntou o que o medico havia dito, Vitoria respondeu: – tia o médico deu uma injeção no meu tabuleiro (bumbum), eu não chorei muito porque a minha mãe esta comigo e abraçou eu forte assim, e se abraçou pra mostrar, e minha irmã continuou, é, e o que mais ele disse, e ela respondeu nada, e diante da pergunta se a dor tinha passado, ela respondeu, passou, a minha mãe mandou a minha dor embora.
Eu ali parada olhando as duas conversar, morta de sono, mas com o coração estourando de alegria, porque depois de tomar injeção, gotas de dipirona, fazer raio X, na cabeça da minha filha a dor havia ido embora porque eu tinha mandado.
E hoje ela já estava toda saltitante, lembrando da traquinagem e dizendo para a tia que jogar a garrafa cheia não pode, será que seu eu tivesse perdido a calma, gritado com ela, até mesmo batido por ter ido pegar a garrafa sem ordem, ela teria entendido que jogar a garrafa não é legal, e teria dado como causa da melhora o meu esforço em faze-lá se sentir bem?
Antes eu já era muito preocupada com as impressões que eu causava na minha filha, de uns acontecimentos para cá, tenho ficado muito mais apreensiva e tenho me dedicado mais a fazer da infância dela o melhor baú de lembranças que ela um dia possa ter, porque assim como eu lembro de coisas maravilhosas da minha infância e não em recordo de nada ruim, quero também que ela lembre com alegria do tempo de infante dela.
Quero que a felicidade lhe seja companheira constante,  e a receita que encontrei para dar a ela essas boas lembranças, é a receita do amor, da atenção, da dedicação, da educação, da não agressão, porque criança brinca e cai, cai e se machuca, se machuca e chora , e daí? Também fomos assim, e a unica forma de se ter boas lembranças, é vivendo coisas boas.
Quero que ela tenha a melhor infância possível, afinal, infância é para a vida toda!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Hora da brincadeira

Casinha ovo, filhota pequena e cheia de energia, e a solução para a traquinagem é a mãe cair na brincadeira.
E nessa de cair na brincadeira, além de eu me divertir muito, estou sempre de olho em novos brinquedos e em suas utilidades.
Brincar na rua aqui, nem pensar, trocentas linhas de ônibus, um pessoal que adora tirar racha e empinar moto, carro, e usuários de drogas, ai a solução é brincar do portão para dentro mesmo.
E a um tempo andando de bobeira no centro da cidade e olhando uns brinquedos numas lojas, encontrei um brinquedo simples, barato e de mil e uma utilidades, o LIG LIG


É um brinquedo bem simples, mas que ajuda e muito a criança, além de divertir. 
Encontrei neste brinquedo muitos prós com relação ao desenvolvimento da minha filha, pois ele treina a coordenação motora da criança, pois ela tem que encaixar uma peça na outra, alimenta a imaginação da criança, pois ela pode construir o que quiser com ele, abaixo estão o avião  e a flor que a filhota fez para brincarmos ontem, teve teve também uma moto, que é claro não se parecia nada com uma moto, mas e daí, o faz de conta é justamente o que dá graça na coisa.

Isso sem contar o fato de que as peças são coloridas e a criança aprende e treina a diferenciação das cores. Ah e aprende a contar e dividir (claro que não estou falando da operação matemática , e sim dividir de compartilhar as peças).Até eu que já sou bem crescidinha adoro brincar de lig lig com minha filha, pois ela tem uma imaginação maravilhosa e assim passamos um tempo juntas, sem bagunça e sujeira.
Fica ai uma dica de um brinquedinho para ajudar nas horas de lazer com os pequenos.


Mulher / dona de casa / profissional / chefe de família / mãe e o dia com apenas 24 horas

Antigamente as mães ficavam em casa e os pais saiam para trabalhar, e a família se compunha de pai,mãe, devidamente casados e filho ou filhos,pois bem, eu disse antigamente.
Nos dias atuais a realidade mudou e muito, a maioria das mulheres tornaram-se chefes de família, além de donas de casa, esposas e mães. Algumas, assim como eu, excluíram a parte esposa do roteiro.
E como ser três ou quatro em uma quando o dia tem apenas 24 horas? Simples, não, pelo contrário, bem complicado.
Estamos sempre nos sentindo em falta com algo, ou principalmente com os "alguéns" de nossas vidas, e como é difícil acertar esta conta.
Para que eu possa trabalhar, conto com a valorosa ajuda da equipe da escola da minha filha, o CI Lucy Franco Motoro, onde deixo minha filha as 7 da manhã e de onde ela só vai sair as 16:30 da tarde. Apesar de só entrar no trabalho as 13 da tarde, não tenho a opção de levá-la só meio período na escola, com isso o tempo que tenho com ela é bem reduzido.
Nessa correria para dar conta de ser mãe, mulher, dona de casa e empregada assalariada, muitas mulheres estão descuidando do tempo com os filhos, deixando de dar importância a coisas que não podem ser deixadas no esquecimento, como por exemplo, a reunião mensal da escola dos filhos, o tempo de lazer com os filhos, o tempo de educação com os filhos, e o resultado disso tem sido um numero crescente de crianças mal educadas, agressivas e problemáticas.
Não sou um exemplo de mãe perfeita, e nem é essa minha pretensão, pretendo apenas chamar a atenção de pais e educadores para os gritos de alerta que nossos pequenos estão nos dando, e para o fato de que a necessidade de trabalharmos e sustentarmos nossos lares não pode ser causa da deseducação de nossos filhos.
Observem vossos pequenos,entenda-se crianças de 1 a 5 anos, e me digam, quantos nomes de personagens de novela ele sabe? Quantas horas por dia seu filho fica a mercê da babá  eletrônica (TV)? Quantos funks seu filho sabe dançar e cantar? Neste ano a quantas reuniões de escola você participou?Quantos palavrões seu filho fala por dia? Do seu tempo livre, quanto é dedicado a ficar com se filho? E quanto é dedicado a TV, digo novelas?
Pois é, trabalhamos o dia inteiro e quando chegamos em casa queremos mais é tomar banho, comer algo, sentar e assistir a novela, descansar, certo? Claro, eu também trabalho o dia todo e também desejo estas coisas, apenas inclui no meio disso tudo o tempo de dar atenção a pessoa mais importante da minha vida, minha filha, que através da sua agressividade mostrou o quanto eu estava desatenta aos apelos de atenção dela.
Ai redefini o meu tempo. A casa que eu limpava a noite passei a fazer pela manhã, horário que a filha não esta em casa, a tarde trabalho, retorno pro volta as 19:30, chego em casa e o primeiro abraço é pra ela, é o nome dela que chamo no portão, mesmo que ela já tenha tomado banho, tomamos banho juntas (hora boa pra saber o que ela fez no dia dela e para contar como foi o meu dia), como quando eu chego ela já jantou, depois do banho ligo o PC e deixo ligado é de vicio e sento, na frente do PC? Não, brincar com a filhota, de brincadeiras educativas, de brincadeiras lúdicas, e as vezes não brincamos de nada, coloco um desenho e deitamos abraçadinhas para assistir, ai logo ela dorme eu descanso e posso ou ficar na internet ou dormir também.
Novela, filme, bate papo com o vizinho, que fiquem para o dia da minha folga, porque ai eu ja passei o dia todo com minha filha mesmo, posso dividir minha atenção.
Mas tem dia que eu falho, chego tão cansada q tomo banho e caio na cama e ela fica sentadinha brincando sozinha, conversando com o amiguinho imaginario.
Não precisamos ser perfeitas, mas não podemos ser tão imperfeitas como vem acontecendo.
Na reunião deste mês na escolinha poucos pais compareceram, no meu trabalho uma criança com quem parei uns minutos pra brincar me disse que a mãe dele não brincava com ele porque ela era muito ocupada, eu estava ocupada, mas parei 2 segundinhos para brincar de jogo da memoria, achei triste ele ali brincando sozinho e a mãe vidrada na TV, na minha rua as mães sentam-se na calçada para conversar e esquecem dos filhos ali brincando sozinhos, e quando se dão conta deles ali é na base dos gritos, que via de regra recebem o retruque bem mal educado e cheio de palavrões das crianças.
É fomos jogadas a modernização, mas será que estávamos prontas para ela? Estávamos pronta para sermos polivalentes?

Somos da geração que pedia bença aos pais, avós, padrinhos, que pedia com licença, por favor e dizia muito obrigado, que nunca se metia na conversa dos adultos, e que geração estamos criando?
É falta de tempo? De organização? De ajuda? cansaço?

Fizemos nossas escolhas, não podemos ir empurrando com a barriga, esperando que a escola faça nosso papel.
Se perdemos nossos filhos, alguém ou algo os encontrará na rua, com tempo e organização suficiente para tirá-los definitivamente de nós.
A vida de chefe de família, acumulado com maternidade, profissão e vida pessoal não é fácil, e esticar o tempo esta fora de cogitação, e a rotina é difícil, é puaxada e fica dificil fugir dela, incluam seus filhos na rotina, e que eles sejam a parte mais doce e leve dessa rotina.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Saudades imensa

Olá meus queridos, data ruim esta não?
Data que traz a tona o abraço que não pode ser dado, o afago que não será sentido, o amor que não mais será compartilhado.
Se dependesse exclusivamente da minha vontade, estáriamos todos aqui, vocês, meus filhos amados, sua avó, minha fada protetora, todos juntos, sentados a mesa, como sempre foi de costume nos feriados, prontos para recepcionar os familiares convidados a passar a data conosco.
Pedro Henrique, pequeno olhos negros, você é a página não acabada da minha vida, a dor que não cura, a ferida que não fecha, o sonho que não realizou, mas por outro lado, também é o inicio de um novo caminho, o ponto de partida para um novo sonho.
Maria Luiza, minha pétala de rosa, você é a fonte de fortaleza, o aprendizado dolorido, mas também é a fonte de energia que moveu o sonho a diante.
Mãe, fada de luz, amor incondicional, você foi o principio o meio e o fim da maior lição de amor que eu poderia ter na vida.
E por mais que a vida me dê, ao me tirar vocês, ela tirou metade do que eu era ou poderia ser, ao me tirar vocês, ela tirou metade da minha força para lutar.
Por maior que seja a felicidade que eu encontre em viver, sei que seria bem melhor com vocês.
Mas hoje aprendi a seguir em frente, sem a intermináveis noites de choro, sem a luta constante em sufocar os por quês, sem a raiva que eu carregava pelos péssimos profissionais que me atenderam no ocasião dos meus partos, sem a raiva contida por ter perdido você mãe.
Talvez, pela primeira vez eu me veja como a mulher que perdeu dois filhos e a mãe que tanto amava, aquele olhar de menina carente e solitária não existe mais, e aquela fragilidade absurda de uma menina que se via frustrada deu lugar a esperança de tornar a  vida e os sentimentos diferentes, e sei que essa onda de energia boa veio de vocês.
O meu amor por vocês, este trarei intrínseco no peito, por toda a minha vida, hora em meio a lagrimas, hora em meio ao sorriso ao lembrar da imensa alegria que senti o tempo que tive vocês perto de mim.
Hoje dedico a vocês minha oração, os meus sentimentos e pensamentos, que haja luz no caminho de vocês e serenidade no meu caminho.
Saudades enorme, esperança no dia em que nossos ciclos se cruzarão novamente, pode ser que caso isso aconteça não nos reconheçamos, mas o amor, esse sim se reconhecerá quando nossos caminhos se cruzarem.
Fiquem na Paz de Deus, meus amores!