sábado, 31 de dezembro de 2011

Meus desejos para 2012


Para o novo ano quero que todos a minha volta estejam e se sintam bem.

Que o mundo,leia-se Ser Humano, se torne mais tolerante e amável;
Que o sorriso se sobressaia a dor e as tristezas;
Que nos lares haja mais fé, fidelidade,companheirismo e amor;
E na impossibilidade do amor, impere o respeito e a tolerância;
Que a paz seja o carro chefe de todos os povos.


Na minha vida pessoal:
Desejo tornar-me mais tolerante e paciente.
Que nunca me falte saúde e ânimo para trabalhar e que eu não perca nunca a paixão pro tudo aquilo que faço.
Que neste ano novo eu transforme tudo  o que é falho em mim, em algo positivo.
Que eu dedique ainda mais tempo a Deus e a edificação do meu lar.
Que meu coração amanse  diante das armadilhas do inimigo, e se aquiete para aguardar as providências de Deus.
Se não for desejar muito, que Deus toque o coração do pai da minha filha, que tanto chama por ele, mas ele raríssimas vezes lembra dela.
Que os meus amigos, familiares, conhecidos, irmãos de fé gozem sempre de boa saúde e realizem seus desejos.
E se por acaso nada do que eu desejar se realizar, que eu não perca a vontade de continuar sonhando.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

E neste fim de ano, mais uma vez faltou você!

Mãe, tenho sentido falta imensa dos nossos papos, final de ano com você por aqui era outra coisa.
Tenho sentido falta da felicidade leve que você transmitia, era inteira, plena, pacificadora.
Será que a felicidade nunca mais virá para preencher e durar?
Tenho seguido um de seus principais conselhos mãe, cabeça vazia, corpo ocioso, oficina para o inimigo, por isso, tenho trabalho muito, e no meu trabalho dificilmente ouvirão um não de minha parte, tenho sido solicita, e isso me mantém quase que 100% do tempo ocupada, e quando chego em casa, apesar do cansaço, divido meu tempo entre Vitória, afazeres de casa e a minha amiga inseparável, a internet, e as vezes quando ainda assim sobre um tempinho, vou pro bico de segurança, tenho me esforçado para estar sempre ocupada e cansada, mas confesso, nem sempre tem adiantado.
Tenho mantido minha cabeça vazia de negatividades, mas o coração, este anda sempre carregado de saudades.
Minha mente as vezes me prega peças, não me recordo nada, absolutamente nada do nosso ultimo fim de ano juntas, porém, lembro dos 22 anteriores ao ano da sua morte se duvidar, me lembro com clareza também da noite anterior ao de sua morte, e do momento exato em que você nos meus braços se despediu da vida.
É por estas lembranças que meu maior desejo para 2012 era que os fatos negativos do passado fossem esquecidos, e só ficasse na lembrança a imagem da casa cheia, do seu sorriso de alegria com os tios, sobrinhos, filhos, correndo pela casa, falando todos juntos, causando um som estridente, porém compassado, embalados por um ritmo nobre, o da felicidade.
Este ano o Natal aqui não foi com a casa cheia de gente como era no seu tempo, mas foi magnifico, pois ao invés de irmos pra casa de alguém, optamos pro ficar aqui, fizemos uma ceia entre nós quatro aqui e foi ótimo, pois recordamos você através de suas receitas, das velhas receitas de fim de ano.
Não tenho a visão de futuro esperançosa como você, que todo final de ano, esboçava seus planos e desejos e durante o ano seguinte fazia a maioria deles acontecer, determino uma meta, e é só com ela que trabalharei pelos próximos 365 dias.
Este fim de ano um pensamento não abandona minha cabeça: como seria tudo se além da Vitória, que a luz da minha vida, estivessem aqui você, Pedro Henrique e Maria Luiza, ai sim eu poderia afirmar ser a mulher mais feliz do mundo, pois teria minha mãe e meus três filhos aqui por perto.
Pensei muito nas minhas avós este final de ano também, para a vó Elvira, eu ser adotada nunca significou nada, ela sempre cuidou, educou, me quis por perto, a vó Anna já foi mais resistente, me dizia que eu não era neta por não ser sua filha legitima, e por fim, acabou a vida dela tendo de mim um amor condicional, e sei que  a tempo me amou também, melhor que isso, amou minha filha sem fazer distinção alguma.
É mãe, este fim de ano ainda vem pra mim carregado de uma imensa saudades, de imensa dor pela falta daqueles que amo, por sorte, tenho a Vitória, que é quem agrega a minha vida um contentamento sem limites, uma felicidade imensa.
2011 foi para mim um ano que marcou o meu recomeço, pois os tempos difíceis ficaram para trás, e com muito trabalho, as coisas foram se ajeitando.
Para 2012 ficarei feliz se Deus me conceder saúde para continuar trabalhando, edificando meu lar, resistência para aguentar superar os momentos em que a tristeza tentar me dominar, serenidade para enfrentar as dificuldades, destreza para driblar os obstáculos, e  energia para me divertir mais, viver mais.
Para 2012 como diz a letra da música, quero paz para o meu coração.
Faltou o som da sua voz e o toque de suas mãos a me acariciar,mas mesmo assim, valeu pelo papo mãe.

domingo, 25 de dezembro de 2011

Então é Natal

Enfim chegou o natal, época mais triste e pesada do ano, onde as reflexões e saudades vem a tona, carregadas de uma depre sem tamanho, certo? ERRADO!
Este ano foi tudo muito diferente, a saudades e a depre ate vieram, mas a mudança de postura diante desses fatos nos rendeu um natal muito mais suave, tranquilo, feliz.
A saudades da minha mãe é algo que nos acompanha pelo ano todo, e este final de ano ela foi lembrada e homenageada de uma forma diferente, ao invés de eu sentar e chorar por ela, repeti no cardápio receitas que ela adorava e fazia sempre aos finais de ano.
O pessoal da família com certeza lembra do doce de abacaxi, das farofas, do arroz com legumes, do frango recheado temperado com cachaça, pois bem, este ano foi o que fiz, quando a saudades chegou e a tristeza se aproximou demais, resolvi cozinhar as receitas prediletas dela, e desta forma resgatar lembranças e te-la mais perto de mim.
Neste natal foi o primeiro em que minha filhota participou efetivamente de tudo, da decoração, das compras, da Ceia, e por isso fica impossível dizer que o natal não foi bom, porque ele foi ótimo.
Nada vale mais do que o sorriso da filhota ao ver papai noel, ao receber e abrir seus presentes, do olhar de "não entendi" buscando respostas do porque só comer a meia noite, de como aqueles presentes apareceram no pé na arvore, se a dois segundos atras não estavam ali.
Este foi um natal de renascimento, onde o espirito de natal renasceu e se sobrepôs  a tristeza.
Viva a felicidade, a vida, seus encantos e desencantos, afinal: É NA|TAL!
Feliz Natal a todos!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Foi assim que me viciei

No começo foi meio sem perceber, me lembro de que ficava aborrecida e triste com frequência, e isso me levou a buscar uma fuga para tanto descontentamento. Eu precisava provar para mim mesma que eu podia ser feliz.

No inicio eu so fazia uso quando me convinha, era esporadicamente, só quando precisava "mudar " de mundo. E foi devagar assim que me viciei, e hoje sou absolutamente dependente do amor.  Se algo me enfurece ou me entristece, no lugar do revide busco a companhia daqueles que me despertam o amor.

Ontem foi um bom exemplo disso, estava exausta, chateada, e resolvi entrar na net, e lá estava minha amiga Renatha Talon, com a dose ideal de carinho e amor que eu precisava injetar na minha vida naquele instante.
Algumas vezes eu não estou nem aborrecida e nem triste,apenas em paz, e mesmo assim busco o amor para me saciar, as vezes faço isso sentando no chão e brincando com minha filha, outras vezes dançamos, rimos, nos abraçamos, passeamos.
As vezes entro em crise de abstinencia, isso ocorre quando não recebo em doses adequadas o amor.
Eu não admitia, negava e me protegia, me abraçar, dificilmente eu deixava, expressões de carinho, eram raras, mas hoje me torno ré confessa, sou viciada em dar e receber amor, na forma de beijos, abraços, palavras de carinho e incentivo, de forma concreta e também abstrata, da forma que for, só sei que não vivo mais sem o danado do amor.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Humm, xô depre!

Sabe-se que os anos estão passando mais que depressa, quando os ideais mudam, os medos mudam, e os sonhos mudam.
A um tempo atrás minhas prioridades se resumiam em estudar, trabalhar quando convinha, sair com amigos e namorar, mais namorar do que todos os outros. (quanto tempo perdido).
Mas ai vieram os filhos, e a dor de perder dois de meus filhos e o processo de amadurecer veio como um furacão sobre mim.
Minha mãe sempre me dizia que o que a vida  ensinasse e eu não aprendesse no amor, aprenderia na dor, e foi bem assim que aprendi.
Mas voltando ao assunto de envelhecer, de ver a juventude passar, nesses últimos dias tem pesado sobre mim inúmeros questionamentos, sobre minha postura como mãe, sobre meus anseios profissionais, sobre o meu medo de faltar para a minha filha, sobre a minha falta de vida social, sobre a tristeza que venho driblando desde a morte de minha mãe, sobre o amor secreto que trago no peito, e a divisão que ele impôs em minha vida de estar com alguem e amar outra, e o fato disso vir acontecendo a anos, e o principal, de quanto tempo ainda tenho para viver nessa roda louca que é a vida.
E me vi ali, sentada em frente aos espelho, com 29 anos de idade e com peso de 100 anos sobre as costas, e com o peso de alguem que já esta encerrando o seu ciclo.
Ops, eu disse encerrando o ciclo?
Pois bem, foi ótimo eu me olhar por horas no espelho e me ver ali morrendo, porque é isso que eu estava fazendo, morrendo, me prendendo numa redoma minuscula, sufocando os sonhos, ludibriando os anseios, e me ver e me sentir ali, daquele jeito, reacendeu em mim a coragem de encarar a vida, mas não com alguem que apenas sobrevive, e sim com alguem que vive, que escreve sua própria historia, que aprende com sua própria historia.
Sei que a dor e a tristeza por aquele que partiram da minha vida irão em acompanhar sempre, mas estou enxergando agora um colorido lá ao fundo da tela da vida, que tem me mostrado que vale a pena ser feliz pelas coisas que ganhei, pelas pessoas que conquistei e que não são poucas, pelos sonhos que ainda tenho, pelos passos que já estou dando.
Demorei seis anos, seis longos anos para entender, ou melhor, para aceitar,  que eu preciso de ajuda, para me ajudar a equilibrar a dor, o amor, as perdas e conquistas, demorei seis longos anos para perceber que embora tivesse alguns momentos de felicidade, eu estava mesmo era só empurrando com a barriga, esperando meu ciclo terminar.
O que? Terminar? Ciclo?
Não, não, encontrei em mim, lá no fundo, uma palavrinha que tem sido o carro chefe dessa minha nova tentativa: RECOMEÇAR.
E é o que eu quero para o ano novo, que mais do que ele seja na integra um  novo ano, quero ser eu um alguém novo nesse novo ano.
De repente, não mais do que de repente, bateu uma vontade de mudar a escrita, de reescrever um trecho da historia sem medo de julgamentos, de repente, mudar a historia toda, excluindo ou mudando personagens.
Meu desejo para o ano novo é: Ser uma pessoa nova neste novo ano!