quinta-feira, 24 de março de 2011

Não basta ser pai, tem que participar!

Para alguns homens, ser pai resume-se em contribuir com o esperma para fecundar o óvulo, depois disso dar carona até o ginecologista para o pré natal, e por ultimo uma caroninha de ida e volta da maternidade.
Ser pai vai muito além disso, requer cuidado, atenção, companheirismo, presença física e emocional.
Tiro meu chapéu para alguns pais que conheço que representam com exatidão o significado da palavra pai.
Nós, pais e formadores, precisamos ser mais atentos aos reflexos que nossas posturas causam na vida de nossos filhos.
Um beijo de boa noite, um minuto de colo, um abraço, um eu te amo fora de hora, despretensioso e nosso filho já se sente seguro.
Se o seu dia é corrido, se você não tem tempo nem para respirar, quando chegar em casa ao fim do dia, vá até a cama de seu filho e diga ao seu ouvido, meu filho(a) eu te amo, estava com saudades, eu cheguei...acredite, ele estará entendendo.
Da mesma forma que ele entende quando o pai chega muito cansado do trabalho e mal lhe olha na face, como ele entende quando o pai chega em casa bufando, reclamando do dia de trabalho e nem percebe que não deu boa noite a ninguém. Ser um pai avulso (solteiro) não significa que você também é avulso de seu filho.
Brinque, eduque, ensine, seja exemplo, afinal de contas, os adultos de amanhã., são as crianças que estamos educando hoje, e que tipo de adultos estamos formando?
Tive uma relação de 3 anos com o pai dos meus filhos, no começo, mar de rosas, no ultimo ano, um suplicio, brigas, traições, e eu grávida, sem saber que postura tomar, até que cansei da patifaria e coloquei um final na minha relação, mas só coloquei um ponto final na minha situação conjugal, e desde o inicio deixei claro pra ele: ex marido, ex sogra, ex esposa, filhos,esses são pra sempre. E tratei de deixar as portas da minha casa sempre aberta para ele.
Para mim, acabou que não fez diferença nenhuma, com o tempo e as magoas ele passou a ser um pessoa comum para mim, mas para  minha filha, diferença total, pois ela nunca viu eu e o pai dela se desentendendo, estamos juntos pra tudo o que ela precisa.
Da maneira dela, ela já entendeu que a mãe e o pai moram separados, que o pai tem a namorada dele que é a Tia, a mãe tem um tio por perto, mas não deixou claro pra ela a função desse tio, mas o importante é que ela recebe amor dos dois lados,claro q com cuidados dados em proporções bem diferentes, mas é amada, e para ela o fato de não sermos um casal não faz diferença alguma.
Criança precisa de amor e de atenção,e sente quando é rejeitada por alguma ou ambas das partes.
Pai, essa ideia de que filho é responsabilidade da mãe, é machista e ultrapassada, filho é do casal, e portanto tem que ser amado, educado e cuidado pelas duas partes que um dia formaram um casal, porque família, é para a vida toda, more ela junta ou separada.
Dizer que a criança não entende, ou que com o tempo ela esquece, é uma visão egoísta de nós adultos para justificar nossa incapacidade de assumir a responsabilidade pelos nossos atos.
Acordem...criança, filho, é responsabilidade e obrigação dos dois.
Bora buscar seu filho e levar para passear, Bora olhar em seus olhos e dizer: filho, papai te ama.
Aprenda a ser feliz, fazendo o seu filho feliz!

4 comentários:

  1. Falou tudo Fer!
    Se pos filho no mundo aproveita! Beija, abraça, aperta, leva pra passear, troca fralda e educa!

    Acho lindo qdo vejo aqueles super pais sabe?! Meu pai foi assim e até hoje ele é meu herói! =)

    Beijos!

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  2. Olá passei aqui depois de ver a Renatha falar de vc, e olha ela aí em cima, rs.
    Li seu comment lindo do aniversário da Renatha, mto legal uma amizade assim verdadeira.
    Desejo boa sorte no blog, bjs.

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  3. Voltei, aloka aqui esqueceu de falar do post,rs. Com certeza tem que participar, o meu sempre foi presente e muito muito amigo, aliás o meu melhor amigo depois de Jesus, não está mais aqui entre nós infelizmente, mas cumpriu seu papel de pai de forma magnífica, bjs.

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  4. É Anita, hj em dia esta cada vez mais dificil pais comprometidos com os filhos, mas os que são devem e merecem ser valorizados

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