sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Infância é para a vida toda!

Quem não guardinfanciaa dentro de si lembranças da infância? Quem não olha para uma cicatriz e se recorda do instante em que essa cicatriz se fez ?
E foi de tanto pensar sobre esse fato, sobre o quanto tempo a infância perdura na vida de uma pessoa, que cheguei a conclusão que sendo eu hoje mãe, tenho que deixar para a minha filha as mesmas boas impressões que recebi de minha mãe.
Quando eu me machucava o beijo de mãe curava mais do que o remédio, o abraço fazia a dor ir embora quase que instantaneamente, e essas são lembranças boas que ninguém pode tirar de mim, é a minha infância me acompanhando pela vida adulta.
Antes mertiolate ardia, morria de medo, mas adorava quando minha mãe passava sobre o ferimento e depois assoprava, hoje em dia mertiolate não arde mais, mas a minha filha conhece a mesma sensação que eu conheci, do medo de arder ao sopro suave de mãe, que parecia ter o dom de fazer a dor ir embora instantaneamente.
Ontem a noite (filhota deveria estar dormindo), Vitoria foi fazer graça para o pai dela que estava aqui, e deixou uma garrafa pet de 2 litros cair sobre o dedão do pé, e ganhou de brinde uma unha quebrada bem na linha da cutícula, muito sanguinho, e um dedo inchado e roxo,eu poderia ter dado uma bronca por ela ter aberto a geladeira sozinha para pegar a água para o pai dela, e por ter jogado a garrafa para o alto, mas será que ela bronca que ela precisava?
Peguei minha filha no colo, e tratei de colocar em pratica, agora como mãe, o que eu tanto recebia como filha, lavei o dodói, passei mertiolate, dei um beijinho e assoprei, peguei um band aid colorido e coloquei no machucadinho dela, de momento cessou o choro, minutos depois estava Vitoria rolando na cama pra lá  e para cá chorando de dor, e eu querendo dormir, o que fiz?
Levantei, peguei ela no colo, e cantei uma musica que nasceu no meu coração e que acalma ela desde pequena: a mãezinha vai ajudar, a dorzinha a passar, vai embora dorzinha, para o meu neném descansar, ela foi acalmando, mas ai a dor voltou e diante do dedo inchado e roxo, não teve jeito, 1 hora da manhã e nós duas rumo ao Pronto Socorro, sem bronca, só carinho e cuidado.  
Quando retornamos do hospital, lá estava a tia dela coruja com a luz acesa, esperando que passássemos por lá para dizer o que o medico tinha dito, eis a minha surpresa, quando minha irmã perguntou o que o medico havia dito, Vitoria respondeu: – tia o médico deu uma injeção no meu tabuleiro (bumbum), eu não chorei muito porque a minha mãe esta comigo e abraçou eu forte assim, e se abraçou pra mostrar, e minha irmã continuou, é, e o que mais ele disse, e ela respondeu nada, e diante da pergunta se a dor tinha passado, ela respondeu, passou, a minha mãe mandou a minha dor embora.
Eu ali parada olhando as duas conversar, morta de sono, mas com o coração estourando de alegria, porque depois de tomar injeção, gotas de dipirona, fazer raio X, na cabeça da minha filha a dor havia ido embora porque eu tinha mandado.
E hoje ela já estava toda saltitante, lembrando da traquinagem e dizendo para a tia que jogar a garrafa cheia não pode, será que seu eu tivesse perdido a calma, gritado com ela, até mesmo batido por ter ido pegar a garrafa sem ordem, ela teria entendido que jogar a garrafa não é legal, e teria dado como causa da melhora o meu esforço em faze-lá se sentir bem?
Antes eu já era muito preocupada com as impressões que eu causava na minha filha, de uns acontecimentos para cá, tenho ficado muito mais apreensiva e tenho me dedicado mais a fazer da infância dela o melhor baú de lembranças que ela um dia possa ter, porque assim como eu lembro de coisas maravilhosas da minha infância e não em recordo de nada ruim, quero também que ela lembre com alegria do tempo de infante dela.
Quero que a felicidade lhe seja companheira constante,  e a receita que encontrei para dar a ela essas boas lembranças, é a receita do amor, da atenção, da dedicação, da educação, da não agressão, porque criança brinca e cai, cai e se machuca, se machuca e chora , e daí? Também fomos assim, e a unica forma de se ter boas lembranças, é vivendo coisas boas.
Quero que ela tenha a melhor infância possível, afinal, infância é para a vida toda!

2 comentários:

  1. Oi Fernanda,
    tive uma infãncia muito bacana e sempre penso isso: quero que minhas filhas tenham lindas lembranças! Com certeza, com todo esse amor, a sua filhota terá uma infância maravilhosa!
    Beijos
    Chris
    http://inventandocomamamae.blogspot.com/

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  2. Oi Fernanda,
    também amei seu blog!
    Sou seguidora!
    Beijos
    Chris
    http://inventandocomamamae.blogspot.com/

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