domingo, 17 de março de 2013

EU AINDA TENHO TEMPO

Quem me conhece sabe, eu nunca fui boa em lidar com pessoas, sempre me dei melhor com as coisas.
Sempre tive a cara fechada, e sempre fui de ficar quieta no meu cantinho.
Nas festas de familia eu era a que ficava encostada no cantinho mais escondido, ou então, ficava encostada na minha mãe, que era a responsavel por perguntar se eu queria alguma coisa e também era quem fazia o favor de ir buscar para mim caso eu dissesse que queria algo.

Nas raríssimas vezes que topei sair com os amigos, eu era a que ficava sentada quieta na mesa, não dançava, sorria somente o necessário, e contava os minutos para voltar para casa.
Namorar…na realidade eu achava que nunca ia namorar na vida, afinal, eu jmais tomaria a iniciativa de convidar alguém para o que quer que fosse, até porque beleza nunca foi um dos meus atributos, e eu acredito que ainda não seja.
Mas acredito que sempre foi este meu jeito fechado que deixava as pessoas curiosas em saber o que eu fazia tanta questão de esconder.

E fui assim, com amores, com amigos, com a familia, sempre tie o meu mundo particular.
E agora, aos 31 anos de idade, um pouco mais sociavel que antes, mas ainda muito fehada com relação as minhas coisas, me vi diante de duas pessoas que eu conheci a um pouco mais de 5 meses, desarmada, entregue, com os meus fantasmas expostos, vulnerável como eu sempre tive medo de ser, e foi a melhor coisa que eu podia ter feito, pois encontrei pelo caminho duas almas gigantes, capazes de deixarem por um instante os seus problemas, bem mais serios que os meus por sinal, para me darem atenção e deixarem a palavra certa, no momento certo, e com isso me ajudarem a enxrgar coisas que eu teimava em não ver.

Hoje admito e reconheço, pessoas serão melhores que objetos, pessoas podem te magoar, mas pessoas também são as que podem te fazer feliz, proteger-me é bom e necessário, mas apenas se eu tiver controle sobre o limite necessário entre a importancia de me proteger e de conviver com as pessoas.
Analisando bem…a vida mais me acarinhou do que bateu…e eu tenho que saber enxergar, valorizar e aproveitar este saldo positivo.

Recomeçar…eu ainda tenho tempo!

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